Olá olá hoje vim aqui falar-vos um pouco de como foi a minha experiência de estágio num infantário como animadora socioeducativa.
Para começar e para vos contextualizar eu tirei o curso/licenciatura em Animação Socioeducstiva na ESEC e em todos os anos da licenciatura era suposto fazer se um mini estágio para nos irmos preparando para o estágio final mas devido ao covid isso não aconteceu. Ou seja, a minha primeira experiência de estágio foi logo um estágio de 3 meses com um peso absurdo na nota. Mas eu já vos falo melhor sobre isso.
Agora vou-vos explicar o que é um animador socioeducativo e qual o seu trabalho. O trabalho de um animador é um pouco parecido ao de uma educadora mas difere no facto de o animador ter mais capacidades para transformar temas importantes e trabalhá-los com o público- alvo através de atividades mais lúdicas e didáticas. Isto é, o animador conhece o seu público-alvo, identifica as suas necessidades e problemas e cria um projeto para soluciona-las. E o bom do animador é que é muito versátil com o público-alvo tanto podem ser crianças como idosos...
Basicamente este é o trabalho de um animador. Agora falando-vos um pouco sobre a minha experiência. No primeiro semestre do terceiro ano (set a dez) tive de fazer 40h de observação na instituição. Todas as segundas-feiras estava na instituição das 8 as 18 somente a conhecer as crianças e as educadoras e a tentar identificar as suas necessidades. No final dessas 40h tive de criar o projeto para aplicar no segundo semestre. No segundo semestre (março a junho) coloquei em prática o projeto que tinha desenhado. Foram 3 meses a trabalhar 40h semanais sem receber o que, vou vos ser sincera, custou imenso pois não estava habituada a esse andamento. Ao início foi um pouco complicado habituar-me à rotina e até mesmo fazer as atividades com as crianças sem estar nervosa. Mas com o passar do tempo eu já conhecia tão bem as crianças e as educadoras que foi cada vez mais fácil fazer as atividades com eles. Ao longo dos 3 meses aprendi imenso a gerir melhor o meu tempo porque eu trabalhava das 9 as 18 e chegava a casa completamente a morrer sem vontade de fazer nada e o estágio exigia muito trabalho em casa também. Apesar de todos os baixos que tive ao longo do estágio foi uma experiência incrível sinto que me superei a mim mesma, consegui fazer coisas e contornar imprevistos de uma forma que nem sabia que era capaz. Eu sempre tive interesse na área das crianças (até porque educadora de infância foi uma das minhas opções na uni) e ter a oportunidade de conviver com crianças todos os dias e ver o seu dia a dia no infantário (que é bem diferente da rotina de casa) foi super interessante. Até mesmo as histórias que trazia para casa e contava aos meus tios por exemplo que têm filhos eram super interessantes porque estava a dar uma prespetiva diferente da que eles estavam habituadas estava a mostrar o trabalho que é feito no dia a dia das crianças (que é idêntico em todas as instituições). No fundo no fundo sinto que esta experiência me fez crescer enquanto profissional e pessoa, trouxe de lá pessoas que me vão ficar no coração para sempre. E apesar de esta não ser a profissão que quero exercer no futuro levo o estágio como uma aprendizagem pra os próximos desafios que se seguem.
Nestes últimos dias tenho andado com umas dores de cabeça que nem vos digo nem vos conto. Estou habituada a ter dores de cabeça regularmente pois sofro imenso com enxaquecas mas estes dias tem sidode manhã à noite e uma dores super estranhas e fortes.... e isso levou-me á seguinte conclusão: fim de licenciatura + novo trabalho = inveja / mau olhado. Para quem não sabe o que é mau olhado podem clicar aqui e consultar o post em que falei sobre esse assunto.
Depois de chegar a esta conclusão tudo fez sentido, todos os dias pedia à minha mãe para me talhar o quebrante e mesmo assim nunca ajudava a 100%. Conclusão dormi com mau olhado e por isso foram 7 dias a morrer e ainda para mais durante a primeira semana de trabalho.... demasiadas "dores" ao mesmo tempo ahaha. Está semana já estou um pouco melhor, com as minhas dores de cabeças "normais". Vamos lá ver durante quanto tempo me aguento assim....
Olá malta!! Em 2019 tirei a carta de condução de mota (125) mas pouco ou nada andei até ao início deste ano pois estudava em Coimbra e tinha muito "medo" de andar na estrada com trânsito. No entanto no início de este ano comecei a andar mais pois estive a estagiar (apesar de ser perto de casa) e agora ando muito mais desde que comecei a trabalhar. Todas as pessoas à minha volta e da minha idade já têm carta de carro e já estava na altura de eu também começar a tirá-la... a carta de carro começa a fazer falta e agora não tenho mais "preocupações" para me distrair por isso era a altura ideal. Comecei a tratar de tudo a meio de junho e na passada segunda-feira tive então a minha primeira aula de condução. Importante salientar que quando tirei o código de mota tirei também de carro, ou seja, agora só preciso mesmo da condução. Assim que cheguei à escola de condução comecei logo a ficar nervosa, apesar de já ter pegado no carro do meu namorado e da minha mãe nunca tinha andado em estrada com outros carros em movimento. O instrutor levou o carro desde a escola de condução até um lugar mais calmo. Começou por me explicar as coisas básicas de um carro e começamos então a conduzir. Confesso que assim que cliquei no botão para ligar o carro parece que tudo parou ... eu estava a conduzir numa estrada com outras pessoas COMO ASSIM!!!! Juro vos que foi uma sensação tão estranha que nem vos sei explicar direito. Ainda nem 1km tínhamos andado e o instrutor vira-se e diz para fazer ponto embraigem numa subida.... pronto... caiu me tudo. Naquele momento congelei, porque perguntam vocês? Porque apesar de ter carta de mota nunca tinha feito ponto de embraigem... aliás tinha feito uma vez durante uma aula de condução e correu tão mal tão mal que o instrutor teve de sair do carro e vir tirar a Mota do sítio porque eu não conseguia. Deviam ter visto a minha cara de felicidade quando consegui fazer o ponto de embraigem na perfeição. De resto a aula de condução correu super bem (pelo menos eu acho tendo em conta que foi a primeira) o facto de eu já conduzir mota acho que facilita pois já tenho uma noção de como e quando colocar mudanças. O instrutor foi super super prestável e compreensível, disse me sempre para fazer as coisas com calma e sem stressar. Confesso que me senti mais segura pois ele não me estava a "pressionar". Ele realçou apenas que tenho que ter mais atenção ao espaço, estou habituada ao tamanho e largura da Mota e no carro é diferente. Fiquei muito contente pois estava nervosa... mas correu tudo bem... ou melhor.... podia ser pior ahaha. Não deixei o carro ir a baixo nenhuma vez nem atropelei ninguém por isso considero a primeira aula uma vitória
Assim que tiver mais novidades acerca deste assunto (quando começar a fazer manobras) partilho com vocês os meus dotes de condução ehehe. Mais alguém por aí na mesma situação que eu ? beijinhos !!
Olá pessoal, hoje vim aqui para falar um pouco sobre a minha primeira semana de trabalho.
Penso que já tinha falado aqui no blog que em 2019 trabalhei na decathlon nas caixas, até escrevi sobre como nos prepararmos para a primeira entrevista de emprego (se quiserem ver basta clicar aqui). Esse foi o meu primeiro trabalho, durou penso que 2 meses pois foi na altura do verão e ainda ganhei um bom dinheiro para entrar para a universidade. Depois disso estive os 3 anos sem trabalhar, até que agora que terminei a licenciatura e queria começar a ganhar o meu dinheiro decidi voltar a trabalhar. O ideal era conciliar os estudos (que espero começar em setembro) com o trabalho para conseguir pagar as propinas/curso visto que já não vou ser bolseira.
Acho melhor não revelar o sitio onde estou a trabalhar neste momento primeiramente para minha segurança claro (à pessoas para tudo ahah) e também porque assim consigo ser totalmente honesta sem que ninguém perceba a que entidade me estou a refirir (não que tenha algo a esconder mas não acho que deva ser tão tão aberta quanto a estes assuntos).
Decidi escrever este post como uma forma de desabafo porque esta primeira semana não foi nada fácil, tanto a nível psicológico como a nível físico (andei literalmente a morrer pessoaaaaal). Então comecei a trabalhar na passada segunda-feira, primeiro dia e tal para assinar contrato, conhecer o espaço/as pessoas e o trabalho em si. A primeira impressão logo no primeiro dia deixou muito a desejar, o que mais tinha receio era mesmo as pessoas com quem ia trabalhar e apesar de haver pessoas novas na equipa (trabalham lá à 1 mês) todo o ambiente era um bocado estranho. As pessoas lá pareciam demasiado à vontade (mas quando digo à vontade é mesmo à vontadinha) eu acho que tem a ver com o facto de serem pessoas mais jovens então a meu ver notava-se um pouco de falta de profissionalismo e isso faz-me confusão. Cada vez que passavam uns pelos outros falavam alto, sobre assuntos pessoais, juntavam-se uns 3 ou 4 à conversa e tudo isto à frente de cliente.
Durante os primeiros dias sentia-me super desconfortável porque estava ao pé dessas pessoas então também parecia, para quem visse de fora, que estava a fazer o mesmo mas na verdade só estava ao pé deles porque não sabia o que fazer. Eu só chegava a casa e pensava... quero logo aprender as cenas básicas para poder estar no meu canto a fazer as minhas coisas e a ser profissional como sou paga para tal. O facto de não conhecer as pessoas também faz com que tenha imensa vergonha de perguntar cenas mais básicas ou até mesmo de me intrometer nas "conversas pessoais".
Outra coisa que me deixou super desconfortável durante esta semana foi o facto de ainda não conhecer bem as coisas, ou seja, quando alguém me perguntava algo eu precisava de pedir ajuda ou de tentar "safar-me".
Este trabalho é de apenas 5h mas amigoooooos tenho a dizer-vos que parece uma eternidade, demora a passar, muito tempo em pé e andar de um lado para o outro, atendimento ao público... oh deus o esforço que não se faz para ganhar uns trocos.
Como ser adulto é difícil....
Eu sei que tudo isto é uma questão de tempo, até criar rotina e me habituar ao ambiente e ao trabalho em si. Mas estes dias são para esquecer completamente.
